@article{Barbara Weinstein_2015, title={Pensando a história fora da nação: a historiografia da América Latina e o viés transnacional}, url={https://revista.anphlac.org/anphlac/article/view/2331}, DOI={10.46752/anphlac.14.2013.2331}, abstractNote={<p>Este ensaio examina a emergência da “virada transnacional” dentro da profissão de historiador a partir dos anos 1990. Defendo que os historiadores da América Latina desempenharam um papel central na mudança para abordagens transnacionais. Ansiosos para contestar as interpretações históricas que tratam da história da América Latina como uma ramificação econômica, iniciativas políticas e culturais norte-americanas, os latino-americanistas têm procurado elaborar perguntas que transcendam as fronteiras nacionais e demonstrem a circulação de mercadorias, ideias e instituições, tais como a formação global da classe média. A virada transnacional permitiu que historiadores da América Latina, com base na academia norte-americana, demonstrassem que os historiadores dos Estados Unidos precisam prestar atenção à produção de conhecimento sobre a América Latina. Diferente da história internacional, que incide sobre a interação entre as nações, a história transnacional enfatiza questões para as quais o país não é a principal arena de interação ou conflito. A história transnacional também tem iluminado os problemas da história comparativa, com sua tendência a comparar dois casos nacionais estáveis separadamente e a ignorar a circulação e a interação. No entanto, a intenção da história transnacional não é apagar a história nacional, mas complicá-la. E os intelectuais que adotam o viés transnacional precisam considerar as desvantagens de uma abordagem histórica que atenue as conexões nos estudos da América Latina, cuja principal referência analítica ainda é o contexto nacional.</p>}, number={14}, journal={Revista Eletrônica da ANPHLAC}, author={Barbara Weinstein, Bárbara}, year={2015}, month={abr.}, pages={10–31} }