Pernambucália: outras verdades tropicais.

Autores

  • Edwar de Alencar Castelo Branco Doutor em História. Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.6.2007.1375

Resumo

Este artigo reflete sobre a cultura brasileira, problematizando as relações entre arte e história.
Procurando iluminar personagens pouco conhecidos – como Agripino de Paula, Tom Zé, Jomard Muniz
de Brito e a banda de pífanos de Caruaru – e inscrevê-los no âmbito da verdade tropical, o trabalho
indaga sobre a pertinência de se falar de um “movimento tropicalista” frente aos múltiplos devires que
constituíram historicamente o vasto campo das artes nos anos sessenta no Brasil. Não é dada importância
ao movimento tropicalista, propriamente, mas aos discursos que o objetivaram, apagando as diferenças
entre as múltiplas virtualidades nas artes brasileiras do período e reduzindo-as a uma identidade sólida,
central e fechada. Propõe-se retomar a Geléia Geral – expressão formulada por Décio Pignatari e
popularizada por Torquato Neto – refletindo sobre as relíquias do Brasil em sua diversidade.

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Como Citar

Branco, E. de A. C. (2013). Pernambucália: outras verdades tropicais. Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (6). https://doi.org/10.46752/anphlac.6.2007.1375