Latino-americanismo e pan-americanismo no Uruguai do entreguerras: entre utopias e distopias

Autores

  • Mateus Favaro Reis Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.15.2013.1440

Resumo

O objetivo do presente artigo consiste em fazer uma reflexão sobre o debate entre os intelectuais uruguaios Emilio Frugoni, José Antuña e Carlos Quijano em relação ao latino-americanismo e o pan-americanismo, no período entreguerras. Frugoni, Antuña e Quijano contribuíram de forma desigual e por caminhos divergentes para o fortalecimento dos americanismos no Uruguai. Quijano foi um dos principais críticos uruguaios ao pan-americanismo e promoveu a construção de um projeto de união latino-americana, bem como de crítica anti-imperialista. Frugoni foi o principal artífice do ideário socialista no Uruguai e, apesar de certas divergências iniciais, cruzou sua trajetória com Quijano, ao propor caminhos para a construção da soberania dos Estados latino-americanos. Antuña, por outro lado, foi um confesso adversário de Frugoni, mas também de Quijano, e atuou como um dos mais expressivos defensores do pan-americanismo no Uruguai, articulando-o ao hispanismo conservador.

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Biografia do Autor

Mateus Favaro Reis, Universidade Federal de Ouro Preto

Departamento de História

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Publicado

2014-03-06

Como Citar

Reis, M. F. (2014). Latino-americanismo e pan-americanismo no Uruguai do entreguerras: entre utopias e distopias. Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (15), 198–224. https://doi.org/10.46752/anphlac.15.2013.1440

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