Intelectuais brasileiros sob a mira da censura franquista
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.30.2021.3973Palavras-chave:
Censura; Escritores; Ditaduras.Resumo
A Ditadura de Francisco Franco impôs a censura literária desde os primeiros anos de estabelecimento do governo franquista. Neste contexto de extrema repressão, os espanhóis não puderam ter acesso a todos os livros que desejavam. O caso dos livros brasileiros representa uma parcela pequena, mas não por isso menos interessante, dos livros que tiveram que passar pela censura franquista. Entre os autores brasileiros que foram analisados pelas plumas da censura franquista entre 1936-1975 estavam os escritores Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. As obras destes autores brasileiros são ótimos exemplos para compreender como funcionou a censura literária de livros estrangeiros durante o regime franquista, mas também a própria censura franquista. Além disso, este artigo analisa, especificamente, a censura literária de livros brasileiros na Espanha franquista (1936-1975), buscando entender as principais razões dos censores (por meio de seus pareceres anexados às obras) para censurar ou aprovar as obras brasileiras.
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