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A hispanidade reivindicada: Pinochet e a apropriação do franquismo no Chile (1973-1975)

Autores

  • André Mateus Pupin UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.29.2020.3910

Palavras-chave:

Pinochetismo, Franquismo, Projetos Culturais

Resumo

O objetivo do artigo é explicar e analisar as apropriações culturais e ideológicas que a ditadura de Augusto Pinochet estabeleceu em relação ao regime autoritário de Francisco Franco. O franquismo criou, em 1948, o Instituto de Cultura Hispânica, o Instituto Chileno de Cultura Hispânica e a revista Cuadernos Hispanoamericanos, por meio dos quais buscou reforçar um imaginário hispano-americano que enaltecia os valores e a cultura da antiga Metrópole. Por sua vez, a ditadura pinochetista promoveu elementos desse repertório, apropriando-se dos valores conservadores da hispanidade para justificar ações culturais e políticas durante sua permanência no poder. A releitura pinochetista sobre os legados da herança espanhola legitimaram a estratégia do ditador sul-americano em seu discurso de combate ao comunismo e à secularização, apontados como causa da decadência da tradição hispânica.

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Publicado

2020-12-16

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Como Citar

Pupin, A. M. (2020). A hispanidade reivindicada: Pinochet e a apropriação do franquismo no Chile (1973-1975). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, 20(29), 185–204. https://doi.org/10.46752/anphlac.29.2020.3910