Esperanças rio a baixo: resistência, luta e contradição na história de regatões na Amazônia (1880-1916)

Authors

  • Caio Giulliano Paião Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.16.2014.1602

Abstract

Com base em relatos oriundos da pesquisa em documentos referentes à inserção da atividade de navegações a vapor e regatões na Amazônia, buscaremos analisar em fragmentos as experiências e relações sociais, articuladas dentro do mundo do trabalho, observando o movimento de formação do social. Assim como as vivencias da experiência histórica, a partir do contato dos homens, entre rios, florestas e embarcações. Buscarei nesse texto observar as estratégias de resistência por parte de trabalhadores no seu cotidiano, pequenos movimentos do dia-a-dia que configuram articulações políticas dentro do seu espaço de vivência. Emergem no texto a análise das formas de repressão, tutela e clientelismo que são praticadas pela classe dominante para reprimir e naturalizar a violência da exploração econômica e da dominação política. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Caio Giulliano Paião, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Mestrando em História Social do programa de pós-graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

References

Fontes:

Jornal Commercio do Amazonas. 21 e 24 de agosto de 1880.

Revista do Amazonas. 05 de junho e 05 de maio de 1876.

O Catechista. 08 de janeiro de 1870.

Festa no trabalho. Alto Purus. 30 de janeiro de 1916.

Relatório do presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de A. Lacerda em 08 de maio de 1865.

AVÉ-LALLEMANT, Robert (1812 – 1824). No rio Amazonas. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1980.

Bibliografia:

ALBUQUERQUE, Gerson. Trabalhadores do Muru, o rio das cigarras. Rio Branco: EDUFAC, 2005.

CHAUÍ, Marilena. Conformismo e Resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado – pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

CRUZ, Heloisa de Faria e PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha. Na oficina do historiador: conversas sobre História e imprensa. In: Projeto História, São Paulo, n. 35, p. 253-270, dez. 2007.

GREGÓRIO, Vitor Marcos. Uma face de Jano: a navegação do rio Amazonas e a formação do Estado Brasileiro (1838-1867). 2008. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

LEONARDI, Victor. Os historiadores e os rios: natureza e ruína na Amazônia brasileira. Brasília: Paralelo 15, Editora da Universidade de Brasília, 1999.

MATOS, Maria Izilda Santos de. Cotidiano e cultura: história, cidade e trabalho. Bauru, SP: EDUSC, 2002, p. 22.

SANTOS, Carlos José Ferreira dos. Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza. São Paulo: Annablume, 2008.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

LEONARDI, Victor. Os historiadores e os rios: natureza e ruína na Amazônia brasileira. Brasília: Paralelo 15, Editora da Universidade de Brasília, 1999.

MATOS, Maria Izilda Santos de. Cotidiano e cultura: história, cidade e trabalho. Bauru, SP: EDUSC, 2002, p. 22.

SANTOS, Carlos José Ferreira dos. Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza. São Paulo: Annablume, 2008.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

Published

2014-08-18

How to Cite

Paião, C. G. (2014). Esperanças rio a baixo: resistência, luta e contradição na história de regatões na Amazônia (1880-1916). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (16), 135–154. https://doi.org/10.46752/anphlac.16.2014.1602