- Entre discursos, imágenes y rituales políticos
la memoria de José Martí desde la lucha armada en la Sierra Maestra (1959-2006)
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.38.2024.4202Palabras clave:
José Martí, Revolución Cubana, Lucha armadaResumen
Este artículo investiga la construcción de la memoria del líder independentista cubano José Martí a partir del 1 de enero de 1959. Analizaremos los discursos de Fidel Castro, la producción de imágenes y los rituales políticos organizados por el Estado tras el triunfo de la Revolución Cubana. En medio de la reinterpretación de las guerras anticoloniales del siglo XIX, la memoria de Martí fue utilizada por la propaganda político-ideológica oficial para legitimar retrospectivamente a la guerrilla liderada por Castro en los años cincuenta, contribuyendo a consolidar el protagonismo del M 26-7 en el ámbito de las viejas oposiciones al régimen de Fulgêncio Batista. Este artículo sostiene que el gobierno de Castro ha reinterpretado las guerras anticoloniales a partir de la lucha armada de la Sierra Maestra, especialmente la imagen de Martí, que terminó siendo “guerrillizada” para establecer vínculos históricos entre los mambises del siglo XIX y la guerrilla del siglo XX.
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