O jogo político das expectativas na formulação da Constituição revolucionária mexicana (1910-1917)

Autores/as

  • Edmar Victor Rodrigues Santos

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.12.2012.1336

Resumen

O objetivo deste artigo será abordar os primeiros anos da Revolução Mexicana, considerando o papel político das expectativas em jogo no processo revolucionário e na leitura que se lhes fez no momento de formular a nova Constituição, em 1917. Primeiramente tratarei da leva insurrecional convocada por Francisco Madero e como, apesar de indicar o início de uma revolução, tentou conduzi-la atado a uma tradição liberal e legalista que comprometia o seu agir político diante das circunstâncias. Passando pela configuração da revolução no Norte do país, com destaque para as forças do constitucionalismo, pretendo discutir a própria formulação da Constituição de 1917 através de uma pequena seleção dos debates que lhe deram origem. Este expediente visa entrever o papel desempenhado pelos jovens oficiais revolucionários, no sentido de incorporar no texto constitucional uma transformação de maior alcance.

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Publicado

2012-12-04

Cómo citar

Rodrigues Santos, E. V. (2012). O jogo político das expectativas na formulação da Constituição revolucionária mexicana (1910-1917). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (12), 197–229. https://doi.org/10.46752/anphlac.12.2012.1336